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Lei Maria da Penha não reduziu assassinatos de mulheres
 


 

No dia 25 de setembro o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou levantamento que traz os índices de feminicídio, ou seja, de assassinatos de mulheres por conflito de gênero, mantiveram-se os mesmos antes e depois da lei.

De 2001 a 2006, esse índice era de, em média, 5,28 mulheres para cada 100 mil. De 2007 a 2011, período no qual a lei já estava em vigor, foi para 5,22 a cada 100 mil. Uma redução insignificante, revelando o impacto nulo da aprovação da lei. Infelizmente a violência contra as mulheres não se reduziu com a aprovação Lei Maria da Penha.

Levantamento mostra que de acordo com os dados do Ipea, entre 2001 e 2011 foram mortas 50 mil mulheres no país, algo como 5 mil mortes por ano. A metade por arma de fogo. Dessas, 29% foram assassinadas em casa. O perfil das vítimas do femincídio é de jovens (54% entre 20 e 39 anos) e negras (61%). As regiões Norte, Centro-Oeste e Norte concentram as maiores taxas com, respectivamente, 6,9, 6,8 e 6,4 mortes por 100 mil mulheres.

Isso mostra que, apesar do discurso do governo Dilma, pouco ou nada se avançou em relação à defesa das mulheres vítimas da violência, assim como nas demais áreas ligadas às políticas voltadas às mulheres, como saúde e creches.
http://www.ipea.gov.br/portal/



Data: 26 de Setembro de 2013


 
     

 

 

 

 


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