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A crise tão noticiada pela mídia brasileira, entre PMDB (base aliada do governo) Dilma e PT nas proximidades das eleições presidenciais, demonstram não uma discussão de que modelo de politica deve ser adotada no país para garantia da melhoria das condições de vida da população:
como mais investimento em saúde, educação, transporte, segurança e etc. etc. etc; mais um conflito de interesses que é a briga do PMDB para ocupar mais ministérios no governo, nas estatais e liberação de verbas para os seus deputados executarem suas emendas parlamentares.
Para pressionar o governo/Dilma, o PMDB aprovou a criação de uma comissão para investigar a Petrobrás e ameaça ainda votar contra o projeto do Marco Civil da Internet, que vem sendo adiada na Câmara. O resultado desta “discussão” deverá ser a concessão de mais cargos para o PMDB na Esplanada dos Ministérios e nas estatais.
É o preço que o PT paga pela opção das coligações.
A partir do fim da ditadura militar o PMDB, maior legenda do país se acostumou a ficar do lado do estado em troca de cargos.
Com a chegada do PT a Presidência da República essa história do “ toma lá da cá” não apenas continuou, como se ampliou. A corrupção com o dinheiro dos ministérios e das estatais, transformados em balcões de negócios.
A distribuição de cargos vem selando a relação PT/PMDB garantindo uma maioria no congresso e então a sua “governabilidade”.
È exatamente esta pratica baseada no fisiologismo que garantiu (e ainda garante) ao governo aplicar a atual política econômica em favor dos grandes empresários e dos especuladores da dívida pública.
Além dos cargos
O PT se propôs inclusive a salvar Renan Calheiros e José Sarney/PMDB de escândalos de corrupção.
Data: 19/03/2014.
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