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Inflação dos alimentos sobe
 


 

Segundo pesquisa Ibope, 77% reprovam política do governo para a saúde, e 65% em relação à educação
Levantamento do Ibope, de acordo com pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no final de março, a aprovação os que avaliam o governo como "ótimo" ou "bom") de Dilma caiu sete pontos em relação à pesquisa realizada em novembro passado, passando de 43% para 36%.

Se continuar a cair a popularidade da presidente pode chegar aos níveis registrados após a onda de mobilizações realizadas em junho do ano passado.

Na época, a aprovação da presidente caiu de 63% em março para 31% em julho. Queda maior de um governo desde a era Collor.
Nos meses seguintes, houve uma recuperação chegando aos 43% em novembro. Ainda distante, dos altos índices registrados no início de 2013.

De acordo com o instituto de pesquisa, o índice de desaprovação de Dilma subiu devido ao rechaço às políticas econômicas do governo, como sua política em relação à inflação e ao desemprego. O governo não combate a inflação para 71% dos entrevistados, ante os 63% da pesquisa anterior. Em relação ao desemprego, 57% estão descontentes com a política do governo Dilma. Apesar de toda a ofensiva midiática em relação ao programa "Mais Médicos", 77% desaprovam as políticas do governo em relação à saúde. Já em relação à educação, esse índice é de 65%.

Comer está mais caro
Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos) realizado na cidade de São Paulo em fevereiro mostra o aumento nos preços dos alimentos. As hortaliças tiveram aumento de 20,41%, tendo só o alface subido 25%. Os legumes sofreram inflação de 12% e as frutas, 6%. No acumulado dos últimos 12 meses, percebe-se a inflação que tem atingido os trabalhadores. A farinha de mandioca subiu 45%, a maçã 31%, o leite 12%. Já o pão francês subiu 12,5% e a carne, 9,5%.

Cenário sombrio
As perspectivas em relação à inflação não são nada alentadoras. Já é dado como certo que o governo não cumprirá a meta de inflação de 4,5% para o ano de 2014. Para piorar esse cenário, especialistas projetam um cenário de um aumento ainda maior no custo de vida, causado pela alta dos serviços durante a Copa.

Não custa lembrar que a inflação dos alimentos, cujo preço do tomate virou símbolo, foi um dos elementos que detonaram as jornadas de junho do ano passado. Agora, além da inflação, há um desgaste crescente e se generalizando a setores como educação, saúde, e um rechaço aos gastos bilionários despendidos com a Copa.




Data: sexta 04 de abril de 2014.


 
     

 

 

 

 


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