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Todo apoio às lutas dos trabalhadores rodoviários de São Paulo!
 


 

Na manhã dia 20/05, uma greve dos motoristas e cobradores de ônibus paralisou a cidade.

Desde que iniciara a greve dos trabalhadores do transporte coletivo da cidade de São Paulo, 20/05, esta virou assunto nacional. A mídia afoita não apenas cobre o fato, mas tenta a todo o momento jogar a culpa pelo caos nos transportes nas costas dos trabalhadores rodoviários, que resolveram se mobilizar contra a situação insustentável a que são expostos.



Motoristas e cobradores trabalham até 12 horas por dia, convivendo com o trânsito pesado da cidade, o que os levam ao stress e ainda tem a responsabilidade de transportar cidadãos. Ao mesmo tempo, recebem um salário com o que não consegue atender as sua necessidades. Portanto mais do que justa são as reivindicações destes trabalhadores.



Revoltados com os patrões do transporte e com o sindicato pelego, os motoristas e cobradores, paralisaram as atividade realizando uma greve organizada pela base. O sindicato havia se reunido no dia anterior com a patronal para aprovar um acordo rebaixado que previa um reajuste de 10%, e um aumento que representava apenas R$ 0,70 por dia no ticket alimentação.



Caos nos transportes – de quem é a culpa?

São Paulo é a maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, no entanto conta apenas com 70 km de linha de metrô e os governantes nada faz para ampliar o transporte público de massa. Todos se lembram que esta falta de investimento no transporte, a má qualidade e os altos preços das passagens, foi que levou a juventude e os trabalhadores as ruas em junho de 2013 em que sacudiram o país e as estruturas dos governos.



Assim como a greve dos rodoviários de São Paulo, as greves que ocorrem no país demonstra o repúdio ao aumento da inflação, alta dos alimentos e impostos, e indignação com os gastos com a Copa do mundo.



Para os trabalhadores, criminalização de seus movimentos.

Muito embora a administração da prefeitura de São Paulo seja do PT “Partido dos Trabalhadores” os trabalhadores parece não ter vez, ao contrário, no caso dos rodoviários o prefeito Haddad está chamando a greve de uma ação de “guerrilha” e pediu ao Ministério Público e a polícia para coibir o movimento.



Para os empresários dos transportes...

O que fazem o governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad do (PT) é garantir os lucros das grandes empresas. No governo de Alckmin, cartel das empresas nos contratos do metrô e nãos atendimento às reivindicações dos metroviários e ferroviários.



Já no de Haddad, manutenção de todas as concessões com as empresas mafiosas, que inclusive com licitações atrasadas, ou seja, operando de maneira irregular e corte de várias linhas de ônibus da periferia.



Infelizmente, enquanto o transporte público estiver nas mãos dos grandes empresários, não será garantido um transporte público de massas de qualidade. Estatização já!




Data: quinta feira, 22 de maio de 2014.


 
     

 

 

 

 


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