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02 de dezembro - DIA NACIONAL DO SAMBA
 


 

Hoje é o dia nacional do samba!



Consta que a escolha do dia 02 de dezembro para comemorar o Dia Nacional do Samba é inspirada na primeira vez em que o compositor mineiro Ary Barroso, o autor de Aquarela do Brasil, pisou em território baiano e foi homenageado pelo vereador Luis Monteiro da Costa com a instauração da data.







Mas a homenagem do vereador baiano ao mestre Ary Barroso é baseada no samba "Na Baixa do Sapateiro", de 1938, em que Barroso reverencia a capital baiana. No início o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas como o estilo nunca respeitou fronteiras, aos poucos foi aumentando até se tornar uma comemoração nacional.







Era algo esperado devido à quantidade de talentos que tornaram o samba esse estilo musical que leva a tradição, amor e a vivacidade de uma nação inteira.



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Na Baixa do Sapateiro



Composição de Ary Barroso em 1938







Na Baixa do Sapateiro eu encontreu um dia



A morena mais frajola da Bahia



Pedi-lhe um beijo, não deu



Um abraço, sorriu



Pedi-lhe a mão, não quis dar, fugiu



Bahia, terra da felicidade



Morena, eu ando louco de saudade



Meu Senhor do Bonfim



Arranje outra morena igualzinha pra mim



Oh! amor, ai



Amor bobagem que a gente não explica, ai, ai



Prova um bocadinho, ô



Fica envenenado, ô



E pro resto da vida é um tal de sofrer



Ôlará, ôleré



Ô Bahia



Bahia que não me sai do pensamento



Faço o meu lamento, ô



Na desesperança, ô



De encontrar nesse mundo



Um amor que eu perdi na Bahia, vou contar



Ô Bahia



Bahia que não me sai do pensamento...



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1º samba gravado no Brasil



Pelo telefone (1916)

Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, e Mauro de Almeida







O sucesso de 'Pelo Telefone' marcou o reconhecimento do samba como novo gênero musical. Segundo registros da Biblioteca Nacional, “Pelo telefone” foi o primeiro samba gravado no Brasil. A música, composta em 1916, no Rio de Janeiro, por Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, e Mauro de Almeida, foi elaborada na casa de Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, grande fomentadora da cultura negra no Brasil.







Por ter sido concebida em uma roda de samba, onde acontecem improvisações e criações colaborativas, a autoria da canção foi reivindicada por vários músicos que participavam do encontro. A composição marcou também a transição do maxixe para o samba e o reconhecimento do segundo como novo gênero musical.







Certas versões da música mostram a expressão “o chefe da polícia”, já em outras “o chefe da folia”, essa alteração na letra servia para evitar problemas com as autoridades e estão relacionadas a uma versão popular que, de acordo com Donga, foi inspirada numa situação que envolveu Irineu Marinho, na época proprietário do jornal “A noite”.







A armação tinha objetivo de destituir seu desafeto, o chefe de polícia do Rio de Janeiro Aureliano Leal. Seria montada uma roleta no Largo da Carioca que serviria apenas para desmoralizar Aureliano, já que ele havia determinado que seus subordinados informassem “antes pelo telefone” aos infratores, a apreensão do material usado no jogo de azar.









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Pelo telefone



O Chefe da polícia


Pelo telefone manda me avisar


Que na carioca tem uma roleta para se jogar





O Chefe da polícia


Pelo telefone manda me avisar


Que na carioca tem uma roleta para se jogar





Ai, ai, ai


Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz


Ai, ai, ai


Fica triste se és capaz e verás


Ai, ai, ai


Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz


Ai, ai, ai


Fica triste se és capaz e verás








Tomara que tu apanhes


Pra nunca mais fazer isso


Roubar amores dos outros


E depois fazer feitiço





Olha a rolinha, Sinhô, Sinhô


Se embaraçou, Sinhô, Sinhô


Caiu no lago, Sinhô, Sinhô


Do nosso amor, Sinhô, Sinhô


Porque este samba, Sinhô, Sinhô


É de arrepiar, Sinhô, Sinhô


Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô


Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô





O ?Peru? me disse


Se o ?Morcego? visse


Não fazer tolice


Que eu então saísse


Dessa esquisitice


Do disse-me-disse





Mas o ?Peru? me disse


Se o ?Morcego? visse


Não fazer tolice


Que eu então saísse


Dessa esquisitice


Do disse-me-disse








Ai, ai, ai


Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz


Ai, ai, ai


Fica triste se és capaz e verás


Ai, ai, ai


Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz


Ai, ai, ai


Fica triste se és capaz e verás





Queres ou não, Sinhô, Sinhô


Vir pro cordão, Sinhô, Sinhô


Ser folião, Sinhô, Sinhô


De coração, Sinhô, Sinhô


Porque este samba, Sinhô, Sinhô


É de arrepiar, Sinhô, Sinhô


Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô


Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô








Data: terça feira, 02 de dezembro de 2.014


 
     

 

 

 

 


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