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Por uma verdadeira Independência Nacional
Neste dia 21 de foi comemorado o feriado de Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira, uma revolta que se tornou símbolo da luta pela independência de Minas Gerais da exploração da Coroa Portuguesa.
Hoje, 223 anos depois da Inconfidência, os trabalhadores de Minas e do Brasil continuam sendo explorados pelas grandes as empresas, bancos multinacionais e refém dos planos econômico do governo Dilma (PT) e seu ajuste fiscal ameaçando e retirando direitos conquistados aos longos dos anos com muita luta. A “lógica “é a seguinte: o governo, banqueiros e empresários ficam com o lucro, enquanto os trabalhadores ficam com as migalhas, sendo que até estas estão ameaçadas.
Não bastassem os seguidos reajustes nas tarifas publicas: água, luz, transporte, além da gasolina e seus derivados, o governo Dilma ainda ataca os trabalhadores com corte em direitos trabalhistas.
Já em vigor as Medidas Provisórias (MP) 664 e 665, do governo, que reduzem benefícios no seguro-desemprego, abono salarial e pensões, entre outros. Também em discussão e já aprovada pela Câmara dos Deputados o PL 4330 da terceirização, que ocorreu no dia 08/04.
Luta dos trabalhadores pode derrubar MP`s
No dia 15 de abril, ocorreram paralisações e manifestações nacionais, com a entrada da classe trabalhadora em cena. Foi um forte dia de luta, com paralisações expressivas em várias categorias em todo o país, com destaque para os setores operários e de transportes. Somaram-se também a inúmeras greves de professores pelo país e parte do movimento popular.
A demonstração de força da classe trabalhadora ampliou a divisão entre os de cima e forçou o presidente da Câmara Eduardo Cunha a adiar a votação do projeto. O texto base do Projeto de Lei 4330 foi aprovado dia 8 de abril, mas passa pela fase de votação de emendas e regulamentação para que possa ir a voto no Senado.
A classe trabalhadora tem força para derrotar este PL e também as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal de Dilma que retiram direitos e verbas sociais dos trabalhadores para dar aos banqueiros e grandes empresários. É necessária e possível a construção da Greve Geral, como ficou demonstrado na disposição de luta no dia 15 e nas centenas de greves que ocorrem Brasil afora.
A luta contra o PL das terceirizações deve ser travada nas ruas, nas greves. Não será em discussões no Congresso, emendando esse projeto, que iremos derrotá-lo. O que queremos é o seu arquivamento. O caminho da vitória é o da construção da Greve Geral que deve enfrentar, além do Congresso, os patrões e o governo Dilma (PT).
Data: quarta feira, 22 de abril de 2015.
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