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Em defesa da previdência
 


 

PELO FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO E FATOR 85/95

O SECTEO-CF não concordamos com a nota oficial publicada pelas centrais sindicais CUT, CTB, NCST, UGT, FS e CSB defendendo que “a presidente Dilma não deve vetar a aprovação do fator 85/95, pois este significa um avanço”.
Não defendemos esse novo Fator Previdenciário aprovado no Congresso Nacional. O nosso conceito de defesa da previdência pública, as aposentarias e as pensões é outro. Significa lutar pelo fim Fator Previdenciário e também contra o Fator 85/95.

Aqueles que concordam com a substituição do fator previdenciário pelo fator 85/95 estão na verdade é se alinhando com o discurso mentiroso do governo a respeito de um tal déficit da previdência. Tentando convencer a população de que se não houver tais mudanças as futuras aposentadorias estariam comprometidas.

Artigo de Vito Giannotti, do NPC, (Núcleo Piratininga de Comunicação) intitulado O tal rombo da Previdência é mentira de 31 de janeiro de 2014, afirma que o rombo da previdência é lorota pura. Mentira do governo e dos que o apoiam. No artigo Giannotti diz que é verdade que falta dinheiro para a previdência pagar o que deve aos trabalhadores e explica o motivo.

Giannotti critica o governo de não explicar a verdade e afirma que o governo não o faz não é porque não sabe, mas porque precisa manter os trabalhadores sem saber. Para evitar oposição aos planos que o capital internacional exige do Brasil e dos outros países para diminuir as despesas com a Previdência Pública. Dessa maneira espera que o povo não sai às ruas para exigir uma aposentadoria melhor.

Veja um trecho de sua publicação. “O que governo e especialistas em Previdência não contam é justamente a chave para esclarecer a raiz do problema”. E a raiz é que o governo desvia do Orçamento da Seguridade Social – onde se encontra a Previdência Social – o que a Constituição de 1988 manda colocar. E aí falta dinheiro. Faltam bilhões. Lógico. Vejamos.

Na Constituição de 1988 está escrito que a Previdência, ou seja a Seguridade Social deve ter várias fontes de financiamento. Uma é a própria contribuição dos patrões e dos trabalhadores. Outras fontes são a COFINS e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas (CSLL). E há ainda um percentual sobre as receitas das Loterias.

Enquanto isso está sendo “esquecido” se fala somente das contribuições dos assalariados e dos empregadores que são insuficientes para pagar a conta. Ora! Mas a conta da Seguridade Social inclui, além das despesas com a Previdência os custos da Assistência Social e da Saúde pública.

É verdade. Além disso, até 20% dos recursos da Seguridade Social são desviados de sua finalidade através de uma tal de DRU - Desvinculação de Receitas da União, usados para fazer superávit primário para pagar a Dívida Pública. O justo e necessário reajuste do valor das aposentadorias, assim como mais recursos para Saúde e Assistência Social tem que ser coberto com os bilhões que o Brasil paga como Juros da Dívida Pública.



Data: quarta-feira 17 de junho de 2015.


 
     

 

 

 

 


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