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SECTEO-CF TEM POSIÇÃO CONTRÁRIA A MEDIDA PROVISÓRIA DO GOVERNO DILMA (PT) QUE REDUZ A JORNADA DE TRABALHO E O SALÁRIO
 


 

Defendemos a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Timóteo e Coronel Fabriciano (SECTEO-CF), se posiciona contra a Medida Provisória 680, de 2015, que institui “um tal o Programa de Proteção ao Emprego”, uma vez que este propõe a redução do salário do trabalhador em até 30%, para compensar a redução da hora de trabalho em também 30%.

O que defendemos é a manutenção do emprego e consequente geração de outros com a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial. Não se pode querer condicionar a manutenção do emprego com a diminuição do salário do trabalhador.

A flexibilização da jornada de trabalho com redução salarial, é só mais uma das maldades do governo Dilma (PT), que já mudou as regras do seguro desemprego, pis, aposentadoria e outras.

O governo promete que o corte na remuneração do trabalhador será de apenas 15% do salário, já que utilizará os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagar metade da parcela do salário que for cortado.

De acordo com estimativas do próprio governo, quem tem remuneração de R$ 2.500 passará a receber R$ 2.125, sendo que a empresa pagará R$ 1.750, e o governo, R$ 375. Para os que recebem salário de R$ 5 mil, com a medida a nova remuneração será de 4.250, sendo que a parte da empresa será de R$ 3.500, e a do governo, R$ 750. Este é o cenário de redução de jornada de trabalho em 30%. O calculo é que o governo gaste com esta medida, cerca de 112,5 milhões em um ano.

Como se todos esses ataques não bastassem, a empresa recolherá os descontos de INSS e FGTS sobre o salário reduzido, não sobre o salário integral.

Se agora a economia vai mal, onde está o lucro da época em que ia bem? No bolso dos trabalhadores é que não está.
È necessário inclusive fazermos uma reflexão sobre o momento econômico, mas com os pés no chão. Será que as empresas estão acumulando prejuízos mesmo, ou apenas vendendo menos.

Obviamente que um monte de empresários, espertalhões vão utilizar este momento para precarizar ainda mais as relações de trabalho sobre o pretexto de que ou é isto ou que vai demitir trabalhador, fechar a empresa etc. etc.

Se a classe trabalhadora não for capaz de construir uma organização capaz de lutar contra as diversas investidas dos patrões do governo, provavelmente daqui a pouco estará trabalhando de graça para não perder o emprego.




Data: terça-feira, 07 de julho de 2015.


 
     

 

 

 

 


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