22/03/2018
O SECTEO-CF se solidariza a família e amigos da vereadora do PSOL/RJ Marielle Franco assassinada a tiros na quarta-feira (14) no bairro do Estácio, centro do Rio e Janeiro.
Ao que tudo indica foi uma execução. Um carro se aparelhou ao de Marielle e ocupantes deste efetuaram diversos disparos, atingindo matando a vereadora e o seu motorista, Anderson Pedro Gomes. Os assassinos fugiram sem levar nada.
Recentemente Marielle havia denunciado uma ação truculenta da PM na Favela de Acari.
Fica além da revolta, do repúdio, a pergunta, de que serve a intervenção militar no Rio? A intervenção não está garantindo a segurança da população de forma alguma, ao contrário, aumentou a repressão e a violência contra os pobres e negros.
A morte de Marielle não pode ficar impune e a sua luta não será em vão. É preciso responsabilizar aqueles que a executaram e seus mandantes.
A vereadora Marielle Franco tinha 38 anos e se apresentava como “mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré”.
Ela foi a quinta mais votada da cidade nas eleições de 2016, com 46.502 votos, em sua primeira disputa eleitoral.
Na Câmara, Marielle fazia parte do grupo de 4 relatores de uma comissão criada em fevereiro para monitorar os trabalhos da intervenção federal na segurança pública do estado.
A vereadora também presidia a Comissão de Defesa da Mulher.
Socióloga pela PUC/RJ e mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Autora da dissertação “UPP – A redução da favela a três letras”.
Marielle foi defensora de direitos humanos por 20 anos.
Ela também trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro
Data: quinta feira, 22 de março de 2018.
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