Publicação de 16/03/18 no site do TST – Tribunal Superior do Trabalho, sob o título, “Perdas com acidentes de trabalho custam mais de R$ 26 bi da Previdência”, afirma que: do ano de 2012 a 2017, cerca de 15 mil trabalhadores no Brasil não voltaram para casa, entrando para a triste estatística de vítimas de acidentes de trabalho fatais.
“Além da perda de mais de 15 mil vidas humanas, são 2.500 famílias que ficam órfãs a cada ano devido à negligência de empregadores que não consideram o trabalho seguro como condição para o trabalho digno”, alertou o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, durante apresentação dos números atualizados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, no último dia 05/03. No mesmo período, foram quase 4 milhões de acidentes e doenças do trabalho.
O ranking geral de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) é liderado pelo estado de São Paulo (37%) e Minas Gerais (10%). O Observatório utiliza tecnologia livre e gratuita (open source) e foi criado pela equipe do Smart Lab de Trabalho Decente MPT-Ministério Público do Trabalho e OIT-Organização Internacional do trabalho.
Apesar da importância desta ferramenta, o SECTEO-CF entende que para garantir a segurança no local de trabalho e consequentemente evitar acidentes e mortes, os trabalhadores devem se organizar, principalmente nas direções das cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e sindicatos. É preciso e urgente obrigar os patrões a investir na segurança daqueles que produzem a riqueza deste país e consequentemente garante seus lucros.
Data: quinta-feira, 26 de abril de 2018.
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