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“É NA LUTA QUE A GENTE SE ENCONTRA”.
 


 

“É NA LUTA QUE A GENTE SE ENCONTRA”.

O recado foi dado.

08/03/2019

O Samba enredo da escola Estação Primeira de Mangueira trouxe para a Sapucaí, a verdade ao povo Brasileiro. Um incentivo a todos aqueles que lutam. Em apenas 60 minutos a Mangueira desmentiu uma história contada por mais de 500 anos!

A história para Ninar Gente Grande, do carnavalesco Leandro Vieira, questionou a versão oficial contada pela burguesia e seus governos ao longo dos anos e contou a verdadeira história de do povo pobre, oprimido e explorado.

No “Brasil que não está no retrato”, os “heróis emoldurados”, como reis e rainhas, princesas, generais e marechais, são apresentados como anões em contraste com os índios e negros, os verdadeiros heróis do povo. Pedro Álvares Cabral, a Princesa Isabel e Duques de Caxias foram exibidos em carros alegóricos dançando sobre corpos negros e indígenas.

Nelson Sargento e Alcione interpretaram Zumbi dos Palmares e Dandara. “Brasil, chegou a vez/ De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês/ Mangueiraaaaa!”.

A Mangueira forjou a bandeira do Brasil com as suas cores rosa e verde, e sobre o lema “Ordem e progresso” exibiu a inscrição “índios, negros e pobres”.

Após a escola conquistar o título de campeã do Grupo Especial, (agora o 20º); o carnavalesco Leandro Vieira desabafou: “Este é um recado político para o presidente Bolsonaro. Isso daqui é a festa do povo, Carnaval é a festa do povo, não o que ele acha que é.

O Carnaval da Mangueira é o Carnaval do povo, da arte, da cultura popular!”. E ainda frisou: “Aqui todo mundo tá vivo porque resiste, porque se fosse por outros motivos ninguém aqui tava em casa.“



Data: sexta-feira, 8 de março de 2019.


 
     

 

 

 

 


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