Não é novidade para ninguém em qualquer parte do mundo, que as mulheres trabalhadoras são vítimas de desigualdade, machismo, e da exploração capitalista.
Para agravar ainda mais a situação das mulheres, estamos em meio a uma pandemia, com denúncias crescente da explosão da violência doméstica e dos feminicídios. Aliados a isto, aumenta a pobreza, com o recorde de desempregados.
Não bastasse, a crise política, econômica, social e sanitária, temos que conviver com um governo que defende a ditadura e dispara discurso de ódio, machista, racista, homofóbico. A política adotada por este governo já levou à morte pela Covid-19, mais de 250 mil brasileiros.
Seu discurso de ódio infelizmente ganha adeptos no meio da população, por isso aumenta a violência contra as mulheres e os feminicídios, o racismo e a violência contra negros, indígenas e LBGTs.
Dados revelam que somente em São Paulo uma mulher foi morta a cada 2 dias pela violência machista durante a pandemia. As mulheres negras são as principais vítimas, pela combinação de machismo e racismo.
A luta pela derrota do capitalismo é a única forma de nos libertamos da exploração e garantirmos de volta nossos direitos e sua ampliação; porém é necessário a união de toda a classe trabalhadora, mulheres e homens.
Porém não é possível unir a classe quando nós mulheres continuamos a ser massacradas por nossos próprios companheiros que produzem e reproduzem a opressão.
Aproveitamos a chegada desta data 8 de março, para chamar também os homens trabalhadores a romper com seu machismo e lutar junto com a mulheres por suas bandeiras históricas.
* Pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres!
* Por emprego, salário, direitos e igualdade de oportunidade!
* Salário igual para trabalho igual!
* Socialização do trabalho doméstico!
* Creches e escola em tempo integral!
* Vacina para toda a população!
* Manutenção do auxílio emergencial enquanto durar a pandemia!
Fora Bolsonaro!
Data: quinta-feira, 4 de março de 2021.
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