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Feminicídio: oito anos após aprovação da lei, casos aumentam
 


 

A primeira quinzena deste ano foi marcada por crimes violentos em BH e Região Metropolitana; feminicídio foi destaque.

Segundo a noticiou a imprensa, os principais suspeitos são os homens quem tiveram ou mantinham relacionamento com as vítimas. Entre as ocorrências, destaque para mulheres vítimas de tentativa de feminicídio ou feminicídio, além de crimes de tortura, cárcere privado e maus-tratos.
Histórico violento - Minas Gerais foi o estado que teve mais feminicídios em todo o país no ano de 2021. Aos menos 154 pessoas morreram pelo simples fato da condição feminina, segundo mostrou o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no ano passado.

Feminicídio: Especialistas alertam que mesmo oito anos após aprovação da lei, casos de Feminicídio aumentam e culpam o desmonte da rede de proteção à mulher como facilitador deste tipo de crime. (Lei 13.104, de 9 de março de 2015, conhecida como Lei do Feminicídio).

Desmonte de políticas de enfrentamento a violência contra a mulher

O relatório do grupo de trabalho da Mulher do gabinete de transição apontou o desmonte das políticas de combate à violência contra a mulher como causa do agravamento da situação.

O documento cita, por exemplo, a paralisação do Disque 180, o encerramento do programa Mulher Viver Sem Violência, deixando as mulheres vítimas de violência sem acolhimento e orientação. Além do orçamento escasso, com uma redução de 90% dos recursos destinos à área e com o encerramento do programa de construção de Casas da Mulher Brasileira. (obra do governo Bolsonaro).

As mulheres negras seguem liderando os piores índices de desemprego, remuneração e ocupação em emprego desprotegido (sem carteira assinada e sem direitos). Essa vulnerabilidade nos expõe a outras violências. No primeiro semestre de 2022 foram 31.398 denúncias de violência doméstica na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e 699 feminicídios. Em 2021 o Brasil liderou, pelo 13º ano consecutivo, o ranking do transfeminicídio.

Basta de feminicídio, desemprego e fome!
Viva a luta internacional das mulheres!



Data: quarta-feira, 8 de março de 2023.


 
     

 

 

 

 


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